Governo Federal e Fiesc concordam sobre a prioridade de investimento nas rodovias em SC

    Vice-presidente, Geraldo Alckmin, apresentou nova política industrial na Fiesc nesta sexta-feira
    Vice-presidente, Geraldo Alckmin, apresentou nova política industrial na Fiesc nesta sexta-feira (26/1) - Foto: Filipe Scotti/Fiesc

    A necessidade premente de investimentos nas rodovias federais (BRs) de Santa Catarina foi objeto de consenso entre o governo federal, representado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os industriários do estado, representados pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).

    Durante a visita de Alckmin nesta sexta-feira (26/1), o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, enfatizou a urgência de aportes do orçamento da União para rodovias cruciais, como as BRs 470, 285 e 280, enfatizando um histórico negativo: “O estado de abandono das rodovias federais em SC é um risco para o desenvolvimento. É uma situação histórica que compromete muito os números positivos do Estado. Chegamos ao nosso limite”, afirmou.

    O vice-presidente Alckmin, solidário às demandas catarinenses, reconheceu a importância da infraestrutura para o desenvolvimento, prometendo dedicar esforços para atender às necessidades das rodovias federais do estado. Segundo o ministro, no ano passado o aporte chegou a R$ 1,3 bilhão, o que é 5 vezes mais do que em períodos anteriores. Para a Fiesc, o aumento ainda é insuficiente e essa foi a cobrança.

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    Nesse contexto, Alckmin apresentou para os empresários catarinenses a política da Nova Indústria Brasil, do governo Lula, com previsão de investimentos de R$ 300 bilhões até 2026. “As políticas setoriais procuram agir no sentido de fortalecer uma nova indústria, que deve ser inovadora, descarbonizadora, exportadora e com melhor produtividade”, afirmou o ministro.

    Aguiar avaliou positivamente o compromisso do governo federal em impulsionar o desenvolvimento: “A indústria é o grande vetor do desenvolvimento de vários países e, felizmente, o senhor tem essa visão de uma política industrial bastante adequada”.

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