Após dois meses de redução de casos de coronavírus a Grande Florianópolis apresentou nessa semana uma pequena variação de aumento nos registros de pessoas infectadas.
A média de casos ativos que era de 1,8 mil por dia no final de maio passou a 1,6 mil pessoas por dia na primeira semana de junho, e agora chegou perto de 1,7 mil. Uma pequena variação, mas que significa mais pessoas internadas em UTI com a Covid-19.
O estado tem ocupação geral perto da lotação: 97,6%, o que significa que há 87 leitos livres de um total de 1.802 camas. 1.036 pessoas estão nas UTI, privadas e públicas, com Covid, cerca de metade em ventilação mecânica.
Dados do governo do estado mostram que até essa quinta-feira (10/6) há 723 pessoas infectadas na capital, 301 em São José e 223 em Palhoça. As prefeituras divulgam números diferentes: 603, 100 e 568, respectivamente.
A região da Grande Florianópolis, atualmente em nível de risco grave (laranja), tem 176.674 casos confirmados (14.372 por 100 mil hab.), dos quais 2.423 pessoas não resistiram à Covid e 172.571 se recuperaram.
A situação, porém, ainda é muito diferente do colapso ocorrido em março, quando todos os hospitais do estado superlotaram e centenas de pacientes morreram à espera de leitos de UTI, seja por Covid ou outra condição.
VACINAÇÃO
Santa Catarina tem 10,49% da população totalmente imunizada com duas doses, o que significa 760.764 pessoas. 1.989.485 já receberam a primeira dose de vacina (27,43%).
Na Grande Florianópolis a capital tem cobertura vacinal de duas doses em 13,1%, São José 11%, Biguaçu 9,8% e Palhoça 11,3%. A mais avançada até agora é Angelina, com 18% da população totalmente vacinada e a mais atrasada é São João Batista, com apenas 6,4% de cobertura vacinal com duas doses.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br