Das 8 mil pessoas vivendo com HIV em Florianópolis, duas mil não fazem o tratamento adequado e 1 mil não sabem que têm o vírus. As estimativas são da prefeitura, que procura dar incentivo ao diagnóstico rápido e a continuidade da medicação para quem precisa. Para se chegar nesses número, há um cálculo de prevalência que usa uma fórmula estatística definida pelo Ministério da Saúde.
“O que mata hoje em relação ao HIV e as infecções sexualmente transmissíveis é o preconceito, estigma e desinformação”, comenta Ronaldo Zonta, coordenador do Departamento de Gestão da Clínica da Secretaria Municipal de Saúde.
As quatro polínicas do município possuem centros de testagem de resposta rápida. Nos locais, os enfermeiros ligam para as pessoas que tiverem a doença diagnosticada e não estão em tratamento para incentivá-las a tratar, tirar dúvidas e marcam novas consultas com um médico de família de escolha da pessoa para que ela inicie o tratamento. Após o primeiro o contato, retornam para verificar como foi o atendimento clínico e pessoal.
O projeto é denominado Vinculadores Clínicos das Pessoas Vivendo com HIV, da Secretaria Municipal de Saúde, existe desde o ano passado, e incentiva pessoas vivendo com HIV a fazer tratamento adequado. A iniciativa surgiu após a assinatura da Declaração de Paris, em 2018.
Na avaliação da prefeitura, há um lado positivo, no qual 93% de quem está em tratamento regular têm a carga viral indetectável e com isso não adoecem com HIV, melhoram sua qualidade de vida e não transmitem a doença.
Atualmente as quatro Policlínicas da Capital possuem testes rápidos de HIV, além da retirada no centro de saúde da Trindade e no Terminal Rita Maria. Há também o site onde podem ser solicitados autotestes.
WhatsApp da equipe dos Centros de Testagem de Resposta Rápida
– Centro (48) 99808-6856
– Continente (48) 99959-3242
– Sul (48) 99603-4203
– Norte (48) 98849-4499