IGP, polícias de SC e outros estados seguem com as investigações do assalto em Criciúma

    O roubo é considerado o maior já realizado no estado

    Por Ana Ritti – redacao@correiosc.com.br

    As investigações do assalto a uma agência do Banco do Brasil em Criciúma, na madrugada da última segunda-feira (30/11), seguem sendo realizadas pelas polícias militar e civil de Santa Catarina, com colaboração do Instituto Geral de Perícias (IGP) e de polícias de outros estados. Considerado o maior roubo registrado em Santa Catarina, a ação sitiou a cidade e teria resultado no roubo de um montante entre R$ 40 e R$ 80 milhões, além de deixar um policial militar gravemente ferido.

    A polícia civil trabalha em várias linhas de investigação, que é coordenada pela Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), sob o comando do delegado  Anselmo Cruz. “Estamos trabalhando intensamente, em fase de reunião de informações, vestígios, indícios. Há várias linhas de trabalho e uma série de diligências sendo realizadas com o apoio de colegas de especializadas da DEIC e de várias unidades policiais de Santa Catarina, além da integração com policiais de outros estados”, ressalta o diretor da Deic, delegado de polícia Luis Felipe Fuentes. Também atua em apoio na missão a equipe do helicóptero da PC em buscas na região.

    A polícia civil trabalha em várias linhas de trabalho referentes à investigação. Polícia Civil/Divulgação/CSC
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    Peritos criminais, perito criminal bioquímico, papiloscopistas e agentes de perícia do IGP atuam para a execução dos exames periciais do caso. O instituto está realizando a coleta de vestígios imediatos, como impressão digital, vestígios biológicos, DNA, eventuais manchas de sangue, tanto no local do crime, como nos veículos que foram usados pela quadrilha. Esses vestígios serão lançados no banco para tentar buscar-se a autoria. A próxima etapa se dará após as prisões que forem realizadas, através de investigações realizadas nos materiais que serão apreendidos pelos integrantes da quadrilha, seja por mídia, aparelho celulares, mensagens trocadas, imagens de segurança, entre outros objetos. 

    A polícia militar segue as investigações com buscas pelos cerca de 30 criminosos, utilizando helicópteros e cães farejadores em Criciúma e nas cidades vizinhas. 100 policiais de fora, do BOPE e do comando de operações de busca resgate e assalto, participam das ações. Sobre o soldado Jeferson Luiz Esmeraldino, de 32 anos, baleado na troca de tiros, a PM informa em nota que ele segue internado na UTI em observação e precisa de sangue tipo B+. 

    O assalto em Criciúma teria sido planejado por meses e praticado por 30 pessoas com armamentos do tipo fuzil, além de utilizarem dez veículos, localizados em Nova Veneza. Quatro pessoas foram presas por pegarem cerca de R$ 810 mil no chão.

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