O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) firma nesta sexta-feira (23/4) um termo de cooperação com oito municípios da Grande Florianópolis, com o objetivo de promover o gerenciamento ambiental de resíduos sólidos. Com o termo, os municípios de Antônio Carlos, Governador Celso Ramos, São Pedro de Alcântara, Rancho Queimado, Anitápolis, São Bonifácio, Nova Trento e Canelinha se comprometem a definir e promover medidas que despertem a conscientização da população para o descarte correto dos resíduos.
As prefeituras e o IMA vão trabalhar em conjunto para a instalação e divulgação dos pontos de coleta dos resíduos, buscando a maior participação dos moradores para a entrega e destinação correta dos materiais. Com o acordo, cabe aos municípios a viabilização de pontos para armazenamento temporário dos produtos entregues nos coletores. Os itens serão guardados no local até que sejam recolhidos pelas entidades gestoras, que vão providenciar a destinação final ambientalmente adequada. O termo de cooperação tem prazo de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período.
Os oito municípios foram os primeiros a aderirem formalmente ao programa Penso, Logo Destino, do IMA, que pretende expandir o projeto a todo o estado nos próximos anos. Em 2019, Angelina e Águas Mornas também receberam o projeto. A iniciativa busca a conscientização e o envolvimento dos catarinenses no descarte adequado de resíduos, atuando na articulação com comerciantes, administração municipal e população, além de contar com entidades que realizam a coleta do material recolhido.
O programa de gerenciamento será executado em três etapas: logística reversa, coleta seletiva e resíduos orgânicos. A primeira e atual fase consiste na implantação de ações voltadas aos consumidores para a devolução dos produtos e embalagens após a utilização, como lâmpadas fluorescentes, eletroeletrônicos e seus componentes, resíduos e embalagens de óleos lubrificantes e de agrotóxicos, pneus, pilhas e baterias. Já os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes têm a responsabilidade de estruturar e implementar sistemas de logística reversa para que o material recolhido tenha a destinação adequada e mais ecologicamente correta.
