Uma liminar emitida nesta segunda-feira (15) mexe na travessia para a Ilha do Campeche, revogando a decisão anterior que permitia apenas quatro associações de barqueiros ofertarem o serviço.
O grupo de 20 pescadores que obteve a liminar para também fazerem legalmente a travessia argumentou contra um suposto “monopólio” do serviço, que seria executado pelas mesmas associações há muitos anos. A decisão não impede os barqueiros atuais de fazerem o traslado. Não há indicação de que a maior oferta faça baixar o preço das passagens, que chegam a R$ 200 por pessoa, elitizando o acesso.
Agora, a prefeitura passará a coordenar a travessia, designando mais operadores para o serviço, ainda sem a quantidade definida. Uma das ações será a implementação de um sistema de controle, respeitando o limite de 800 pessoas por dia. O poder municipal também precisará fiscalizar a operação.
Segundo a Prefeitura de Florianópolis, já foram iniciadas medidas para cumprir a decisão, com o controle de lotação máxima na ilha, mas que ainda não têm data definida para efetivação. Nesta sexta-feira (19/1) ocorre uma reunião entre os poderes públicos municipal e federal, além de barqueiros e Iphan, data marcada pela justiça para avaliação durante a temporada sobre a decisão de outubro.