Reencontro

Jogador bate falta com homens do time adversário na barreira
Depois de uma grande atuacão, o Figueira caiu nos pênaltis e deixou a Copa do Brasil! Mesmo tendo perdido em casa, o time conseguiu o resutado fora e mostrou muita garra. - Meu Figueira/Reprodução/Divulgação/CSC

Treinados e preparados para evitarem gols no grande clássico catarinense, Denis e Aranha tentaram proteger suas metas respectivas. Os experientes goleiros se reencontraram depois de alguns anos. A dupla foi treinada no passado pelo grande goleiro Carlos por um longo tempo. Depois seguiram carreiras em clubes e cidades diferentes.

Arbitragem do clássico

De modo geral, a atuação dos componentes da equipe de arbitragem do clássico deixou um pouco a desejar. Porém, tendo em vista o grau de dificuldades do jogo, por se tratar do mais importante clássico do futebol catarinense, as decisões e ações tomadas pela arbitragem até que não foram tão ruins assim. A polêmica maior está na anulação equivocada de um gol legítimo do Figueirense. No mais, foram todos lances de um grande clássico. E sem confusão, não é clássico.

Os deuses punem

O futebol é uma enorme contestação. Pra passar de herói a vilão é rapidinho. É o esporte que cria incríveis oportunidades de vida, e ao mesmo tempo enterra fantasias. Refiro-me ao clássico, onde o Figueirense tecnicamente foi superior, mas acovardouse diante de um adversário inferiorizado numericamente quando estava à frente do placar. Os deuses do futebol estão lá em cima e sabem bem conduzir o comportamento de cada um quando a bola rola. O empate em 1 a 1, graças a uma cobrança de tiro de canto de Marquinhos  Santos, que Zé Antonio marcou contra, ainda está dando o que falar.

Grande atuação
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Enquanto isso, a Chapecoense, que fez uma das grandes atuações nesta temporada, conquistou uma importante vitória fora de casa empurrando o Joinville ainda mais pra baixo da tabela, forçando o JEC a trocar o comando técnico do time. A Chapecoense jogou como se estivesse na Arena Condá, comandando o jogo e só não ampliou o placar por detalhes. O verdão do Oeste venceu em Joinville, merecidamente, demonstrando ser o mais sério candidato à conquista deste campeonato catarinense. Dificilmente alguém irá tirar esse prazer.

(In)cultura

Por aqui mais dois treinadores fizeram parte da dança das cadeiras. Caíram Rogério Zimmermann e Mauro Ovelha. Dois treinadores que estavam já há algum tempo em seus  respectivos clubes e não conseguiram dar uma configuração adequada nesta temporada. Estes campeonatos estaduais só existem para inchar ainda mais o nosso falido futebol, impedindo que haja no mínimo um pouco de inteligência na preparação dos times. E esses outros treinadores que irão substitui-los se não conquistarem os louros também serão demitidos da noite para o dia. Assim caminha a humanidade. É a (in)cultura do pobre futebol tupiniquim.

Nos pênaltis

No Independência, cabia ao Figueirense cumprir alguns pontos: evitar um desdouro, vencer o jogo não importando o placar e objetivar um futebol mais convincente. Pois bem, contra o Atlético/MG, em BH o alvinegro catarinense cumpriu algumas dessas regras. Jogou bem melhor que o Galo, venceu o jogo por 2 a 1 e só não avançou para a próxima fase da Copa do Brasil graças ao goleiro Victor, que defendeu duas penalidades e foi derrubado na cobrança de pênaltis justamente por jogadores experientes de seu plantel. Venceu a partida, mas ficou fora.

Drops da arquibancada

• Que o Avaí terá um boa dor de cabeça com Marquinhos Santos no TJD, isso é fato. Só não esperem uma grande punição ao “Galego”. Acredito nuns dois jogos.

• É bom ressaltar que não foi o árbitro assistente Kléber Lúcio Gil que anulou o gol legítimo do Figueirense. Ramon Abati Abel, mal posicionado, assumiu pra si.

• A queda de Dorival Junior no comando do São Paulo já era pedra cantada desde o fim da temporada passada.

• Rússia e Alemanha serão os nossos últimos suspiros de experimentação antes da Copa do Mundo. Até aqui a nossa seleção não tem encantado o torcedor brasileiro.

• Pouco futebol, brigas entre torcedores antes e depois da partida, expulsões, agressões. Uma batalha campal. E assim terminou mais um clássico entre Figueirense e Avaí. Cenas lamentáveis que, mais uma vez, emporcalham a partida.

Cartão Rosa
Para o Moacir, do disk  gás da Forquilhinha, que viu no último sábado alguns garotos levando embora uma carteira que acharam no chão, no trevo do Toca Bola. Ao questionar se era de algum deles a carteira, constatou que era de Edilton, funcionário do Jornal Correio SC, e pegou para devolver ao dono, com todo dinheiro e documentos intactos.
Cartão Vermelho
Para a Resolução 726 do Contran, que obriga todos os motoristas a realizarem curso de aperfeiçoamento com carga horária de 10 horas/ aula e exame teórico para poder renovar a habilitação. Mais uma vez quem paga a conta somos nós. Quando irão parar de inventar taxas e sobrecarregar o já combalido bolso do brasileiro?
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