Mercado livre de energia: Casan economiza R$ 1 milhão e Celesc lança portal

    A Celesc lançou um portal para negociação de compra de energia no mercado livre e de usinas de geração distribuída. A modalidade de contratação e venda de energia tem crescido exponencialmente em todo o país, uma vez que os grandes consumidores podem fazer negociações mais vantajosas do que com o fornecimento usual.

    Entre as vantagens da estão a redução de custos e a previsibilidade financeira. No ambiente de contratação livre, além da escolha da fonte de energia, os consumidores têm a liberdade de negociar outros detalhes contratuais, como preço, período de entrega, garantia financeira do contrato, prazo de pagamento, volume adquirido e flexibilidade contratual.

    Nessa forma de comercialização de energia pelo portal (solucoesemenergia.celesc.com.br), a Celesc pode ser contratada para obter uma análise do seu perfil de carga, feita por uma equipe de especialistas com estratégia de contratação capaz de gerar maior benefício à gestão de sua energia elétrica.

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    Atualmente, para aderir ao Mercado Livre de Energia, é preciso ter uma demanda mínima de 500 kW, entretanto a tendência é de que os requisitos sejam ainda menores nos próximos anos. Já a geração distribuída pode ser uma opção aos clientes de baixa tensão (residências, lojas e pequenos negócios) que possuam alto consumo mensal de energia.

    Casan economiza R$ 1 milhão

    Dados da Casan apontam para uma economia de R$ 1 milhão em quatro meses após contratações no ambiente livre de energia. Os contratos ocorreram em oito unidades operacionais, entre elas a estação de recalque de água bruta do Rio Cubatão, que já apresenta uma economia de 28% em relação ao mercado regulado. Essa planta de tratamento é responsável pelo abastecimento de 900 mil moradores da Grande Florianópolis, aproximadamente.

    A entrada da Casan no novo ambiente de energia ocorreu com o suporte de uma empresa especializada contratada para consultoria. A estimativa da companhia é de que os valores de energia permitirão uma economia de cerca de R$ 38 milhões até o final de 2026.

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