Carlos Moisés, de volta ao governo de Santa Catarina, se reuniu nesse sábado (8/5) com o secretariado para determinar quais as primeiras pautas que vai voltar a tocar após o hiato provocado pela segunda tentativa de impeachment, no qual ficou afastado por seis semanas.
Uma das prioridades, segundo o governador, será resgatar projetos lançados antes do afastamento. É o caso do auxílio emergencial a empresários. O diálogo com a Assembleia Legislativa será no sentido de agilizar a operacionalização do crédito a empreendedores que tiveram os negócios fortemente afetados pela pandemia. O Governo prevê o aporte de R$ 250 milhões para financiamentos com juros pagos pelo Estado.
Quanto ao auxílio emergencial para pessoas físicas em vulnerabilidade social, que a vice-governadora instituiu às pressas antes do julgamento de impeachment, Moisés diz que a medida será estudada e, se for necessário, reformulada para atingir sua eficácia e maior capilaridade. “Da forma como está, a medida exclui quem recebe algum tipo de auxílio do Governo Federal, o que no nosso entendimento reflete grande parte da população de Santa Catarina”, aponta o governador.
Combate à pandemia
Na reunião, o governador Carlos Moisés e o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro destacaram o trabalho técnico que permitiu o regramento de todas as atividades em funcionamento e definiram o reforço da fiscalização como uma das estratégias de enfrentamento à Covid-19. O governador acrescenta que outra prioridade na área da saúde será uma revisão na Política Hospitalar de modo a ajudar pequenos hospitais que hoje não estão contemplados.
Imunização
O governador Carlos Moisés ressaltou que o Governo do Estado continuará empenhado em garantir a logística de distribuição das vacinas aos municípios com o máximo de agilidade possível. “Quando da chegada de novas doses ao estado, continuaremos fazendo a nossa parte, garantindo em até vinte e quatro horas o envio dessas doses a todas as regiões, para que os municípios possam dar continuidade ao cronograma da imunização”, ressalta Carlos Moisés.