O egípcio Amr Abdelaziz Mostafa, que atuava como motorista de aplicativo na Grande Florianópolis, morreu no último domingo (18/4) no Hospital Regional de São José. Ele estava internado após ser atingido por um tiro no abdômen enquanto levava três passageiros de Palhoça a São José, no último sábado (17). A polícia investiga o caso e já tem quatro suspeitos.
O crime contra o motorista de aplicativo ocorreu no bairro Colônia Santana, em São José, ponto final da corrida que havia iniciado no Caminho Novo, em Palhoça. O motorista foi baleado e os passageiros fugiram com o veículo da vítima. Amr foi enterrado nesta quarta-feira (21) em Florianópolis, ele vivia há dois anos em Santa Catarina e deixa esposa e filho no Egito. O caso é tratado como latrocínio, quando há morte seguida de roubo.
De acordo com o delegado Willian Salles, que investiga o caso, o carro de Amr foi localizado abandonado. A Polícia Militar encontrou outro carro com suspeitos, os quais acreditaram que fizeram parte do latrocínio, mas a Polícia Civil já descartou a hipótese.
O delegado e equipe da Divisão de Investigação Criminal continua em diligências para descobrir quem matou o imigrante, e não revela mais detalhes sobre o caso para não comprometer a investigação.