MPF move ação contra cinco réus da Operação Alcatraz

    Os cinco réus são três pessoas físicas e duas jurídicas: Nelson Castelo Branco Nappi Júnior, Luiz Carlos Pereira Maroso, Maurício Rosa Barbosa e as empresas Integra Tecnologia e Intuitiva Tecnologia

    veiculos e bens apreendidos na operacao alcatraz
    Sete veículos de luxo foram apreendidos na Operação Alcatraz - Foto: PF/Divulgação

    O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública esta semana no âmbito da Operação Alcatraz requerendo a condenação de um grupo criminoso por atos de improbidade de fraude e superfaturamento em contrato envolvendo recursos federais do Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina.

    A ACP, resultado de denúncia do MPF no começo de julho, aponta como responsáveis por improbidade o agente público Nelson Castelo Branco Nappi Júnior, o servidor público Luiz Carlos Pereira Maroso, o empresário Maurício Rosa Barbosa e as empresas Integra Tecnologia e Intuitiva Tecnologia.

    A improbidade administrativa imputados aos réus estão relacionados às dispensas de licitação em contratos emergenciais da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Rio do Sul (SC) e Ituporanga (SC) para a substituição de bens danificados pela enchente ocorrida naqueles municípios em setembro de 2011. As investigações revelaram o direcionamento do certame em favor da Integra Tecnologia, gerida por Maurício Rosa Barbosa, e o superfaturamento do objeto licitado.

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    As investigações da Polícia Federal mostraram a sucessão empresarial, uma vez que as duas empresas, Integra e Intuitiva, têm o mesmo sócio administrador, Maurício Rosa Barbosa, e também o mesmo objeto, atuando no mesmo ramo. A Integra, vencedora da dispensa licitatória encerrou suas atividades (vinha sofrendo restrições para contratar com a administração pública em virtude de sua situação fiscal), sendo sucedida pela Intuitiva.

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