A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou na manhã desta sexta-feira (11/8) mais uma ação contra suposto caso de corrupção na Prefeitura de Palhoça, na segunda fase da Operação Terra Limpa
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão de documentos, em endereços residenciais e sala comercial pertencentes a servidor público municipal e seus familiares, investigados pela prática, em tese, de crimes contra a Administração Pública.
A investigação é consequência do inquérito iniciado em 2020 e que resultou na primeira fase da Operação Terra Limpa, com a indicação de que os casos ocorreram entre 2017 e 20.
Segundo a 1ª Delegacia de Combate à Corrupção de Florianópolis (Decor), a investigação se debruça sobre indícios de corrupção passiva e ativa por parte de um servidor municipal, que atua no Setor de Fiscalização de Obras da Secretaria de Infraestrutura e Saneamento de Palhoça.
A Polícia Civil afirma que ele recebia propina para aprovação de obras de construção civil em desacordo com a legislação. Além disso, os trabalhos apontam que o servidor e seus familiares mantêm uma empresa de assessoria, a qual é utilizada para esconder as transações relacionadas à venda ilegal de alvarás.
Além das buscas, foi determinado pela justiça o afastamento cautelar do cargo de auditor fiscal de obras e posturas, bem como a proibição de contato com demais servidores da referida Secretaria e de acesso aos prédios públicos onde se encontrem instalações da pasta.
As diligências contaram com o apoio da Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção (Cecor), da Delegacia de Combate à Corrupção e do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro. ambos sob coordenação da DEIC.
No final da manhã, a delegada do caso, Isabel Fauth, dará mais detalhes sobre o suposto esquema de corrupção na prefeitura.