Nesta quinta-feira (22), as autoridades realizaram uma nova fase da Operação Fio Desencapado no sul de Florianópolis. A ação fechou um estabelecimento comercial e levou um suspeito à delegacia. Ele responde por receptação de fios de cobre furtados. Aproximadamente 80 quilos do material, que pertencem à rede elétrica pública do município, estavam com ele.
Irregularidades
Durante a fiscalização, as equipes também descobriram outros crimes e irregularidades graves. Por exemplo, em um dos locais, encontraram placas de sinalização públicas furtadas. Além disso, flagraram cinco trabalhadores venezuelanos atuando sem vínculo formal. Eles viviam em alojamentos precários e condições insalubres. Por isso, encaminharam o caso ao Ministério Público e ao Ministério do Trabalho, que agora investigam e buscam responsabilizar os envolvidos.
A operação reúne a Guarda Municipal de Florianópolis, Polícia Civil, Polícia Militar, Floram, Vigilância Sanitária, COSIP, Celesc e empresas de telecomunicações. Essas entidades trabalham juntas, fornecendo suporte técnico para identificar materiais e coletar provas.
Além de fechar o comércio e prender o suspeito, a equipe interditou o estabelecimento por funcionar sem alvará e licenças obrigatórias. Também aplicaram multas por infrações sanitárias e ambientais.
Vice-prefeita reforça combate ao crime
A vice-prefeita e secretária de Segurança e Ordem Pública, Maryanne Mattos, destacou a importância da operação. Segundo ela, Florianópolis não pode aceitar que criminosos lucrem com o furto de bens públicos. “Cada metro de fio furtado causa prejuízo direto à população. Por exemplo, semáforos param, ruas ficam às escuras e serviços são interrompidos”, explicou. Ela ainda afirmou que a receptação alimenta essa cadeia criminosa. Por isso, o governo atua com firmeza. “Quem compra material furtado contribui para o caos urbano e será responsabilizado.” Por fim, Maryanne reforçou que o serviço de inteligência continua monitorando e preparando novas operações.
A Operação Fio Desencapado busca desarticular a cadeia criminosa ligada ao furto e à venda ilegal de cabos e equipamentos públicos. Esses crimes afetam diretamente a população e comprometem a segurança da cidade. Portanto, as ações ocorrem semanalmente em várias regiões da capital.