Operação Saturação mira tráfico de armas na Grande Florianópolis

    Esquema do narcotráfico entre o MS e a região metropolitana de Florianópolis é alvo de mandados de prisão e buscas

    Polícia Civil desencadeia a operação “Saturação” em combate ao comércio de armas de fogo e drogas na Grande Florianópolis
    130 policiais foram mobilizados para prender 19 narcotraficantes que atuam em facção na Grande Florianópolis - PCSC/Divulgação/CSC

    Na manhã desta sexta-feira (29/7), a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou a operação “Saturação” na região da Grande Florianópolis. O objetivo é prender 19 narcotraficantes e cumprir mais 27 mandados de busca e apreensão de provas na Grande Florianópolis, além de um alvo em Lages.

    A operação visa desarticular um grupo criminoso que comercializa armas de fogo e drogas ilícitas na região metropolitana de Florianópolis. Segundo a PC há cerca de quatro meses, equipes da Deic cumpriram um mandado de prisão oriundo do Mato Grosso do Sul de um dos fornecedores de armas de fogo e drogas de traficantes da região da Grande Florianópolis.

    Diante do flagrante a delegacia especializada passou a investigar um complexo esquema criminoso de tráfico de armas de fogo e substâncias ilegais para narcotraficantes da região, que culminou agora na operação Saturação para reprimir os crimes. Segundo o delegado Antônio Joca, esse traficante do MS, pivô da operação, abastecia um grupo criminoso em Santa Catarina com pistolas e fuzis, além de grande quantidade de droga. A polícia busca também por uma metralhadora AK-47 negociada que estaria em algum ponto da região.

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    As equipes estão desde às 7h nas ruas da Grande Florianópolis cumprindo os mandados 27 de buscas e apreensão e 19 mandados de prisão temporária. Até às 8h foram cumpridos 3 mandados em Palhoça, 9 em São José, 7 na capital, 7 em Biguaçu e um em Lages.

    Operação Saturação mira tráfico de armas na Grande Florianópolis
    Operação busca reprimir organização criminosa na região da capital – PCSC/Divulgação/CSC

    A investigação é da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e mobiliza 130 policiais civis da Deic e da área da Diretoria de Polícia da Grande Florianópolis, além do núcleo de operações com cães.

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