A possibilidade de não haver diesel em Floripa

dois caminhões vistos pela parte de trás estacionados lado a lado em um posto com um banner mostrando os preços
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Sindópolis, o sindicato que une os proprietários de postos de combustíveis de Florianópolis, Lurram Nascimento de Souza, disse esta semana que a categoria pode deixar de vender óleo diesel na cidade. Segundo ele, os postos não estão recebendo desconto suficiente das distribuidoras para conseguir dar o desconto de R$ 0,46 na bomba. Enquanto isso, o Procon municipal continua notificando estabelecimentos por causa disso. Se a situação continuar, pode ser que o combustível para caminhões e utilitários seja encontrado apenas nas estradas, onde ainda é viável aplicar o desconto, mesmo perdendo lucratividade.

Plantando bananeira

Moradores da rua Vicente Thomaz Coelho, no Loteamento Araucária, no bairro Serraria, em São José, alertam que as bananeiras plantadas nos buracos da rua, há um ano atrás, já estão dando frutos, e a prefeitura municipal ainda não resolveu os problemas. O protesto foi feito em junho de 2017 para alertar sobre problemas que, na época, já eram antigos. Segundo a Secretaria de Obras, há um processo de licitação em andamento para asfaltar a via, mas, enquanto não sai, uma empresa terceirizada iria, ainda esta semana, consertar buracos e fazer pequenos reparos na tubulação.

Contas aprovadas

O ex-governador e pré-candidato ao senado, Raimundo Colombo (PSD), teve as contas de 2017, seu último ano de mandato, aprovadas em análise prévia pelo Tribunal de Contas do Estado de SC. A decisão do TCE contraria o Ministério Público de Contas do estado, que havia solicitado a rejeição, apontando indícios de “graves restrições”. Entre os problemas apresentados, a área da Saúde é o que mais preocupa, onde o déficit chega a R$ 500 milhões. Mesmo com um voto contrário, os desembargadores entenderam que, diante da situação econômica vivida pelo país, Colombo fez o que pôde.

Pavan
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O deputado Leonel Pavan (PSDB) deixou a UTI de um hospial em Balneário Camboriú, esta semana, mas ainda levará meses recuperando-se do AVC que o vitimou. Enquanto isso, o PSDB estadual preocupa-se com o vácuo eleitoral, já que, certamente, Pavan não poderá concorrer à reeleição. Antes de acontecer o problema de saúde, Leonel sonhava com uma candidatura a vice governador ou a suplente de senador, deixando a candidatura à Câmara a cargo do seu filho, Junior Pavan.

Dificultando a vida dos devedores

Depois de decisões controversas de tribunais em alguns estados do país, o Superior Tribunal de Justiça (STJ autorizou a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) como forma de pressão para devedores saldarem suas dívidas. Um dos casos que motivaram recursos ao órgão diz respeito a questões trabalhistas, mas a decisão pode valer, em tese, para qualquer tipo de contrato.

Muito estranha essa decisão. Lança-se, não sobre as posses do devedor, que poderiam, efetivamente, ajudar a saldar a dívida, mas sobre um direito – o de dirigir – que não tem nada a ver com o objeto das causas. Imagino que, se chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF), não passa.

E, falando ironicamente, nesse país quebrado e cheio de gente que não consegue mais saldar compromissos, uma decisão dessas pode acabar por esvaziar as estradas mais do que uma greve de caminhoneiros.

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