Mantendo a tendência de redução de casos e mortes, outubro em Santa Catarina fechou com 387 pessoas que faleceram de Covid-19 no estado. Ainda muitas fatalidades, porém um patamar que não ocorria há pelo menos um ano, quando em outubro de 2020 o período foi finalizado com 317 óbitos.
Desses 12 meses para cá, uma escalada de casos e fatalidades, cujo pico foi em maio, precedido de um evento super infeccioso, o carnaval, e sucedido por meses também de muitas pessoas que não resistiram às complicações da doença pulmonar, em uma época que as vacinas chegavam de forma irregular aos estados.
Próximo à finalização da cobertura vacinal da população catarinense – 91,2% do público vacinável já foi contemplado com uma dose ou mais – a imunização “de rebanho”, a verdadeira imunização, traz cada vez mais resultados claros dos benefícios de uma vacinação em massa: a curva de casos e, consequentemente, mortes, é descendente desde aquele pico. Com menores condições biológicas de variantes aparecerem e circularem com mais liberdade, a pandemia chega potencialmente ao seu último bimestre, o que ainda deve se traduzir em menos restrições sanitárias.
Em outubro, 92 municípios de Santa Catarina registraram mortes por Covid, ou seja, 69% não tiveram óbitos, taxa similar à de setembro. O estado ainda não revela a proporção de pessoas que morreram e não estavam vacinadas. Em agosto a capital calculava essa taxa em cerca de 96%.
Dados desse primeiro dia de novembro de 2021 mostram que o estado de SC chegou à marca de 19.673 foram causados pelo coronavírus. 5.632 pessoas ainda estão com o patógeno ativo e, ao total, mais de 1,21 milhão de pessoas moradoras de SC contraíram o vírus desde o início da pandemia.
As cidades com mais fatalidades até agora foram os maiores centros urbanos: Joinville (1.707), Florianópolis (1.025) e Itajaí (730). Na região metropolitana da capital, São José teve 583 mortes por Covid, Palhoça 339 e Biguaçu 167.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br