O resultado do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado durante o mês de novembro deste ano, revela que os pequenos recipientes (38,1%), como pratinhos de plantas e baldes, são os principais potenciais criadouros do Aedes aegypti em Santa Catarina. Em seguida, aparecem o lixo e a sucata (25,7%). No total, foram inspecionados 88.755 depósitos no estado. Os dados completos do LIRAa foram divulgados nesta quinta-feira, 03, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina.
Conforme está definido na Estratégia Operacional do Estado de Santa Catarina, os municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti devem realizar o LIRAa duas vezes ao ano. Ao todo, 103 municípios realizaram o último levantamento.
Risco de transmissão das doenças
Outro dado que o LIRAa apresenta é o risco da transmissão das três doenças nos municípios considerados infestados pelo mosquito. Dos 103 que realizaram a atividade, dois (1,9%) apresentam alto risco de transmissão (Caibi e União do Oeste); 36 (35,0%) médio risco e 65 (63,1%) baixo risco.
Os dados demonstraram um aumento no número de municípios considerados de baixo risco (65) para transmissão das doenças em comparação com o LIRAa realizado no mesmo período em 2019, quando 10 municípios apresentavam essa condição.
Confira o boletim completo do LIRAa aqui.
Dengue em SC
Segue até sábado, 5, a semana estadual de mobilização contra o mosquito Aedes aegypti. O objetivo da DIVE/SC é chamar a atenção da população para o problema da dengue no estado e incentivar a eliminação dos criadouros do mosquito.
O ano de 2020 foi marcado pelo registro do maior número de casos de dengue em Santa Catarina. São 11 municípios em situação de epidemia de dengue e mais de 11 mil casos da doença.