A Polícia Federal afirma em conclusão de inquérito sobre a compra dos 200 respiradores com a Veigamed que não há indícios de provas que incriminem o governador afastado Carlos Moisés (PSL). A compra, superaturada por R$ 33 milhões, é alvo de investigação e julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça, assim como de processo de impeachment que tramita em conjunto na Alesc e Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Em 1º de outubro a PF e o MPF fizeram diligência na Casa D’Agronômica, residência oficial do governador, para apreender seus celulares, na chamada Operação Pleumon, que visava investigar a compra. Com a análise dos aparelhos e o depoimento de Moisés dado nesta segunda (26) à PF por videoconferência, determinada pelo ministro Benedito Gonçalves, a conclusão é de “inexistência de indícios de crimes por parte do governador Carlos Moisés”, diz o relatório.
O inquérito da PF, porém, deve indiciar dois ex-secretários de Moisés no caso da compra: Douglas Borba e Helton Zeferino, então responsáveis pela Casa Civil e Secretaria de Saúde.
A informação é de grande peso porque pode significar no futuro a absolvição de Moisés no caso e um possível retorno ao governo catarinense.