Duríssimos e complicados
Com uma vitória contra a Inglaterra e um empate diante da Espanha, Dorival Junior, que mora por aqui, no Jurerê Internacional, estreou muito bem no comando da seleção brasileira. Fazia um bom tempo que a nossa seleção era questionada por não encarar seleções de alto nível e coube a ele comandar o Brasil contra duas campeãs mundiais pela frente. As desconfianças com os últimos resultados, convocações com muitas novidades, trocas de jogadores por lesões, foi uma largada acima do esperado. Foram dois adversários duríssimos e complicados. O Pica Pau trouxe equilíbrio e serenidade para a nossa seleção.
Está em queda
Que o futebol catarinense está em queda desde a morte de Delfim Peixoto Filho, disso ninguém tem dúvidas. No campeonato catarinense desse ano atravessamos uma temporada de baixa qualidade técnica, basta ver o que temos por aí. Um Criciúma que não empolga e está na elite, o Avaí, que irá passar dificuldade para se manter na B, a Chapecoense tentando se recuperar e o Figueirense empacado na terceirona. Até aqui, os maiores públicos deste Catarinão foram: JEC x Avaí, com 16.699, o nosso clássico, com 15.440, e Criciúma e Barra, com 15.028. Saudades das épocas em que os estádios eram lotados.
Nosso bom futebol
A geração nutella de hoje em dia nem imagina como era uma boa pelada de rua antigamente. Uma saudosa lembrança daqueles bons tempos aonde os melhores jogadores não podiam jogar no mesmo time e ser escolhido por último era uma grande humilhação. E quando um time jogava com camisa e outro sem. E quando ninguém aceitava ser o goleiro aí adotava-se o rodízio até sofrer um gol. Não tinha juiz e as faltas eram marcadas no grito. Lesões como arrancar a tampa do dedão do pé, ralar o joelho, sangrar o nariz eram normais, pra isso existia o Merthiolate, que ardia pra caramba. Isso, sim, era o nosso bom futebol.
Reedição da final de 2023
O Criciúma, que já conquistou a Copa do Brasil em 1991 e retornou a elite do futebol brasileiro deste ano, irá em busca do seu 12º título estadual. O Tigre volta a disputar uma final de campeonato estadual com uma boa vantagem que conquistou na fase de classificação. E acho que essa vantagem tem que ser bem valorizada, não ao ponto de querer jogar com o regulamento debaixo do braço. É importante dizer que o Brusque eliminou o Avaí na Ressacada e vem também com um bom time. Os dois times irão fazer uma reedição da final de 2023. A diferença é que agora o segundo jogo será dentro de um Heriberto Hulse lotado.
Uma boa grana
Falar o que da eliminação dos times da capital para a grande final deste catarinense? Tanto o Avaí quanto o Figueirense erram demais e perderam a oportunidade de disputarem a Copa do Brasil em 2025. Competição esta que poderá dar uma boa ajuda financeira aos clubes. Ambos os times jogaram este estadual sem compactação, lentos, com marcação frouxa e graves falhas na defesa. Como a CBF mudou o critério de classificação, sendo que o campeão e vice-campeão catarinense já estão garantidos, a outra vaga será do clube campeão da Copa Santa Catarina de 2024. Portanto, tai uma chance dos nossos times ganharem uma boa grana.
Bem me quer, mal me quer
- O Barra, que fez um bom campeonato, demitiu o seu treinador, Eduardo Souza. Até semana que vem, o time de Balneário Camboriú deve anunciar um novo “professor” com foco na série D do brasileiro.
- Tanto Inglaterra quanto a Espanha proporcionaram bons testes para a nossa seleção sob o comando de Dorival Junior. Contra a Espanha, por pouco a arbitragem não estragou o espetáculo com dois pênaltis inexistente.
Cartão rosa/vermelho
Cartão rosa para o povo catarinense por ser tão receptivo e acolhedor e que tem uma herança de cultura e tradição tirada de índios, alemães, italianos e diversos outros povos que definem as nossas etnias nos presenteando com belos lugares e ótima tradição. Santa Catarina e seu povo são belos por natureza.
Cartão vermelho para a ex senadora e ex-deputada estadual Ideli Salvati, uma “senhora” paulista e petista, que chegou por aqui em solo catarinense a algumas décadas passadas com uma mão na frente e outra atrás, desembarcando em Joinville e que por ódio vermelho classificou o povo catarinense num encontro religioso de nazistas e gente do mal. É preciso dizer para esta acéfala que por aqui temos a maior expectativa de vida, somos o estado com menor taxa de desemprego, e com a quinta maior arrecadação de impostos federais. Se essa “senhora” não gosta do povo catarinense, ela que volte pro seu estado de origem, que não irá nos fazer falta nenhuma. Ela, e tantos outros que vegetam por aqui ocupando o nosso espaço. Como diria o manezinho: “carquem daqui oh ishtepores”.
Pensamento do bambi
Malandro é o coelho da Pascoa, que te enche de chocolate e fica comendo só cenouras.