A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) emitiu uma nota à imprensa nesta sexta-feira, 30, por meio de sua Corregedoria-Geral, para informar sobre a sua posição em relação às operações policiais denominadas “Irmãos de Armas” e “Gênesis”, conduzidas pela Polícia Civil. Essas operações têm como objetivo investigar militares por fraudes em compras de softwares.
Na manhã dessa foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na região metropolitana de Florianópolis, direcionados a oficiais militares da reserva remunerada. Segundo a PM, essas ordens judiciais foram expedidas pelo juízo da Vara de Direito Militar da Comarca da Capital. A investigação teve início a partir do encontro e compartilhamento de provas da operação “Mobilis”, da Polícia Civil de Rondônia.
A partir dessa separação da investigação, foi instaurado o Inquérito Policial Militar, que está sendo conduzido pela Corregedoria-Geral da PMSC, com o apoio do Centro de Controle Interno da Corporação (CONIN), em continuidade às diligências realizadas pela Polícia Civil.
O Inquérito Policial Militar tem como objetivo apurar a conduta dos policiais militares que, na época dos fatos, estavam envolvidos nos processos licitatórios suspeitos. As supostas fraudes na aquisição de softwares ocorreram em gestões anteriores.
A fase de cumprimento de mandatos da investigação foi realizada hoje, e outras medidas ainda estão em andamento.
“A PMSC reitera o compromisso de conduzir a apuração de forma transparente e imparcial, garantindo a colaboração necessária com as autoridades competentes para esclarecer os fatos e tomar as medidas cabíveis diante das irregularidades constatadas”, diz a corporação em nota.