Pneumonias, Covid e bronquites: Hospital infantil de Florianópolis lota por causa de doenças respiratórias

    O Hospital Infantil de Florianópolis tem enfrentado uma sobrecarga significativa devido ao aumento alarmante de casos de doenças respiratórias nos primeiros meses deste ano. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, cerca de 70% das internações na unidade estão relacionadas a problemas pulmonares, o que tem gerado longos períodos de espera para as famílias em busca de atendimento.

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    Segundo dados do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), a maioria das admissões na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são decorrentes dessas enfermidades. Entre os diagnósticos mais frequentes estão a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), englobando condições como bronquite, bronquiolite, Covid e pneumonias.

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    Desde o início do ano até 16 de abril, um total de 592 crianças foram hospitalizadas no HIJG devido a complicações respiratórias, ocupando leitos tanto na enfermaria quanto na UTI. Esse aumento na demanda destaca a importância crucial da vacinação contra a gripe e outras doenças respiratórias, especialmente em grupos de risco como crianças e idosos, que são mais propensos a desenvolver complicações graves.

    Em Santa Catarina, a campanha de vacinação contra a gripe teve início em 18 de março, porém a cobertura vacinal para crianças de 6 meses a 5 anos ainda está em apenas 14,88%. Além disso, a vacinação contra a COVID-19 foi incorporada ao Calendário Básico de Vacinação da Criança, abrangendo faixas etárias de 6 meses a 4 anos. Até o momento, apenas 7,8% desse público recebeu duas doses da vacina, enquanto 2,71% receberam três doses.

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