Por Évelyn Cazão – redacao@correiosc.com.br
A coordenadora das Dpcami (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) em Santa Catarina, Delegada Patrícia Zimmermann D’Ávila, relata que a maioria dos casos de feminicídio acontecem quando á vítima tem uma relação íntima de afeto com o autor, que normalmente são maridos, namorados e companheiros.
A delegada alerta para que as vítimas tenham atenção redobrada para o ciclo da violência, pois o feminicídio não começa na morte da mulher, e sim com um crime anterior, como uma ameaça, censura, empurrão e lesão corporal. “Quando a mulher percebe essas ocorrências de violência, ela deve procurar ajuda” destaca Patrícia Zimmermann.
O primeiro crime do ciclo da violência é a ameaça, aonde infelizmente muitas mulheres renunciam ao seu direito de representação ou não se apresentam para a instalação do inquérito policial. Também é comum um alto número de mulheres sofrerem a violência dentro de casa e permanecerem caladas, sem denunciar seu companheiro, o que resulta muitas vezes na vítima perdendo a vida. A delegada salienta que é importante a intervenção de vizinhos, parentes ou de alguém próximo que tenha conhecimento da violência que está acontecendo, e denuncie esses fatos à Polícia Civil, para que então o caso possa ser investigado e o criminoso responsabilizado.
Segundo Patrícia Zimmermann “quando há uma intervenção precoce nos primeiros atos de violência, muito dificilmente esse crime vai migrar para um feminicídio”.
Canais de denúncia
Delegacia de Polícia Virtual da Mulher: pc.sc.gov.br
Delegacia mais próxima;
Disque 100
Disque 181
WhatsApp: (48) 98844-0011.