O posto de guarda-vidas da Praia da Galheta, em Florianópolis, foi incendiado na noite de domingo (17/3). De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, não há ainda informações sobre quem foi o responsável por atear fogo na estrutura, e a principal suspeita é de um incêndio proposital e, portanto, criminoso.
Ainda segundo a corporação, os autores podem ser indivíduos envolvidos com práticas ilícitas na praia, conhecida por ser um local preservado e pela prática do naturismo. “Nossos guarda-vidas estão no local avaliando a situação, única certeza que temos é que em Breve iremos reconstruir o posto”, informou o CBM na manhã dessa segunda-feira.
É a quinta vez que a estrutura é incendiada. No ano passado um guarda-vidas da Galheta foi agredido com um soco no rosto por um frequentador.
O posto de guarda-vidas da Praia da Galheta, em Florianópolis, foi incendiado na noite de domingo (17/3). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, suspeita é de que indivíduos envolvidos em práticas ilícitas na praia tenham colocado fogo propositalmente na estrutura. pic.twitter.com/eiadrVB5pc
— Correio de Santa Catarina (@CorreiodeSC) March 18, 2024
O incêndio destruiu completamente a edificação, cuja ausência agora prejudica o atendimento de socorro na praia dentro do parque municipal. Além disso, foram perdidos materiais utilizados no salvamento, como cilindro de oxigênio, boias de resgate, bandeiras de sinalização de mar perigoso, entre outros, significando prejuízo ao patrimônio público.
Em nota, o CBM reiterou que o incêndio teve causa humana direta, quando há a intenção de incendiar. A Polícia Civil vai investigar o caso para tentar encontrar a pessoa responsável pelo ataque.