Prefeitura e sindicato discutem reajuste salarial, mas divergem sobre terceirizações

Aumento de terceirização na saúde está no centro da discussão em Florianópolis

Prefeitura de Florianópolis e Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintrasem) têm negociado sobre o reajuste salarial dos servidores, porém divergem em relação às terceirizações.

O sindicato ameaça iniciar uma greve nesta terça-feira (30) por causa do impasse e a prefeitura tenta evitar a paralisação, especialmente na saúde, com cenário de saturação no SUS em Santa Catarina.

A Prefeitura de Florianópolis, representada pelo executivo, enfatiza a necessidade de mudanças nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Norte e Sul, alegando que tais alterações são fundamentais para melhorar e ampliar o atendimento, além de proporcionar economia aos cofres públicos. O poder executivo ressalta que não haverá impacto nos cargos dos servidores devido às mudanças.

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A gestão de Topázio oferece, além do reajuste salarial de 6% e do aumento no vale-alimentação, uma gratificação de R$ 300 para os auxiliares de sala, o que resultaria em um aumento salarial de 17% para essa categoria específica. A gestão municipal argumenta que as medidas estão dentro das possibilidades financeiras do município.

Por outro lado, o Sintrasem afirma que a mesa de negociação convocada pelo executivo não resultou em nenhuma nova proposta. Uma das principais discordâncias entre as partes está relacionada à cláusula 11, que aborda a terceirização de serviços por meio de Organizações Sociais (empresas). O Sintrasem questiona se a proposta atual da Prefeitura se aplicaria a todas as secretarias municipais, e a falta de negação por parte dos representantes das secretarias de Educação e Saúde gerou preocupação entre os trabalhadores.

Em resposta ao impasse, o sindicato convocou uma assembleia com deliberação de greve para esta terça à tarde, com o objetivo de demonstrar ao prefeito que não aceitarão medidas que consideram prejudiciais aos servidores.

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