O prefeito Gean Loureiro (DEM) mandou nesta quarta-feira (22/1), uma equipe da Cosip, que cuida da iluminação pública em Florianópolis, avaliar uma iluminação provisória no trecho mais escuro do novo acesso ao sul da ilha e ao aeroporto (continuação da SC 401).
A ideia do prefeito é que, enquanto o Estado faz a licitação da estrutura definitiva, o local já esteja menos perigoso com uma iluminação no trevo próximo ao bairro Carianos.
Segundo a prefeitura, o projeto definitivo deverá ser entregue ao Governo do Estado nos próximos 10 dias. A prefeitura já se comprometeu a auxiliar o Estado nos custos com R$ 2,5 milhões. Quanto à iluminação provisória, o chefe de gabinete, Bruno Oliveira, diz que deve ter uma resposta sobre a possibilidade de sua instalação, assim como os custos, ainda nesta semana.
Desde a abertura, em outubro de 2019, pelos menos dois graves acidentes à noite já foram registrados no trecho. A obra ainda não está concluída (cerca de 88%), com previsão para março deste ano. Segundo informação do secretário de Infraestrutura, Carlos Hassler, somente depois de pronta é que a via deve ter a iluminação permanente.
Ainda não está definido quem vai fazer essa iluminação definitiva. O estado entende que, pela legislação, isso é atribuição da prefeitura.
Três contratos, dois parados
No momento, porém, dos três contratos do governo estadual para obra, dois estão paralisados, de acordo com a Secretaria Estadual de Infraestrutura (SEI).
No Lote 1A (trevo da Seta) o contrato foi paralisado em 24 de outubro de 2019 por conta da relocação das redes hidráulica e elétrica. Esses serviços foram concluídos no fim de dezembro e na sequência a empresa entrou em férias coletivas. Antes de retomar a obra foi verificada a necessidade de adquirir portão e telas para o passa fauna, que não estavam previstos no quantitativo da obra, e foi aberto um processo para aditivar o contrato. Segundo a SEI, quando isso for finalizado, a obra será retomada.
No Lote 1C já está concluído, porém precisa da colocação das defensas metálicas conforme determinação do Ministério Público estadual. Segundo a SEI, para aquisição e instalação das defensas é necessário aditivar o contrato. O processo está em andamento e por isso o contrato está paralisado.