Os 9 candidatos a governador estão com suas prestações de contas parcialmente atualizadas na plataforma DivulgaCandContas, do TSE. Por ordem de recebimento de recursos públicos, as campanhas mais caras até agora são de Jorginho Mello, Esperidião Amin, Gean Loureiro, Décio Lima, Carlos Moisés, Ralf Zimmer e Alex Alano. Os candidatos Jorge Boeira e Odair Tramontin não apresentam receita com dinheiro público.
Receitas (em ordem decrescente)
A candidatura de Jorginho Mello (PL) é a que mais recebeu recursos públicos entre os concorrentes a governador de Santa Catarina em 2022. Segundo dados TSE desta quarta-feira (28/9), o candidato soma R$ 9,44 milhões de arrecadação para gastos de campanha. Desse montante, R$ 9 milhões é dinheiro do fundo partidário (sem aporte do Fundão eleitoral); outros R$ 444 mil são de doações, entendidas como recursos próprios.
Em segundo lugar aparece o candidato Esperidião Amin (PP), que soma pouco mais de R$ 5 milhões em recursos, dos quais R$4,85 milhões (95%) são do Fundão.
A terceira maior receita é de Gean Loureiro (União Brasil), dispondo de uma valor até agora de R$ 4.445.500, dos quais R$ 3,35 milhões são do Fundão e aproximadamente R$ 1 milhão do fundo partidário. O resto é complementado por doações pessoais.
O candidato à reeleição, Carlos Moisés (Republicanos), com uma arrecadação de R$4.337.058, oriunda do fundão especial (R$ 1,8 milhão) e do partidário (R$ 200 mil). No caso de Moisés houve grandes doações de campanha, como a do empresário Ricardo Minatto Brandão, que deu R$ 1 milhão, Luciano Mendes, com R$ 500 mil, e Sylvio Klein Trompowsky Heck, com R$ 200 mil.
A campanha de Décio Lima (PT) recebeu R$ 2,5 milhões do fundo especial eleitoral (Fundão) e sua candidatura como um todo soma receita de R$2.583.100, complementada principalmente com verba do fundo partidário.
O candidato pelo Pros, Ralf Zimmer, obteve uma arrecadação até essa quarta de R$ 600 mil, integralmente proveniente do fundo especial, o fundão eleitoral.
Jorge Boeira (PDT) é um ponto fora da média nesse quesito, já que o foi o candidato que mais aportou dinheiro próprio para bancar a sua campanha. De acordo a prestação de contas parcial, o empresário – que é o mais rico entre os candidatos, conforme declaração de bens – doou R$ 500 mil para a própria campanha, que conta ao todo com R$ 591 mil, sem dinheiro de fundos eleitorais ou partidário.
No mesmo sentido vai o candidato Odair Tramontin (Novo), seguindo a linha do partido em não utilizar recursos públicos para campanha, que conta com R$ 516.940 provenientes de doações.
Por último, a candidatura de Alex Alano (PSTU) recebeu R$ 15 mil.
Chances
Em Santa Catarina, de acordo com os prognósticos, cinco candidatos têm chance de vaga no segundo turno. Os principais nomes faltando 4 dias para o pleito são de Moisés – tentando a reeleição –, do senador Jorginho Mello, do ex-prefeito da capital Gean Loureiro, do ex-prefeito de Blumenau Décio Lima e do senador Esperidião Amin, atualmente o político de maior currículo em Santa Catarina.
Os demais – Jorge Boeira (PDT), Alex Alano (PSTU), Ralf Zimmer (Pros) e Odair Tramontin (Novo) – até agora não apresentam chances, de acordo com as pesquisas. Já a candidatura do PCO em Santa Catarina, com o nome de Leandro Brugnago, foi indeferida pelo tribunal regional eleitoral por problema na inscrição (falta de CNPJ). Assim, 9 homens concorrem ao cargo de governador.
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Planos de governo
Além de mostrar as movimentações financeiras de campanha, o portal DivulgaCandContas tem registrado o plano de governo de cada candidato a governador: Décio Lima, Esperidião Amin, Jorge Boeira, Gean Loureiro, Jorginho Mello, Carlos Moisés, Odair Tramontin, Alex Alano, Ralf Zimmer.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br
