Quem casa, quer casa

A questão dos estádios dos times catarinenses

Orçamento apertado

Entra ano sai ano e é sempre a mesma novela dos nossos clubes daqui da região ir atrás de treinadores de outras cidades e até mesmo de fora do Brasil. Porque ir atrás destes profissionais se temos nomes bons por aqui? Só pra citar um, Agnaldo Liz, que vem fazendo um bom trabalho no Atlético de Alagoinha no campeonato baiano e Copa do Nordeste. Agnaldo é daqui, conhece bem os nossos jogadores, os adversários, a torcida, o nosso calendário, as ruas, avenidas, os atalhos e etc e tal. Além de que, tem o custo benefício bem mais atrativo pra quem está com o orçamento bem apertado.

Estádio Mário Balsini do Próspera
Estádio Mário Balsini, do Próspera – ECP/Divulgação/CSC
Conversações

Quem casa, quer casa. Esse é um velho ditado usado por muita gente para dar uma indireta que moram ou pretendem morar com os pais mesmo depois de casados. E isso serve para alguns clubes do futebol catarinense. Por exemplo, o Próspera, por não poder usar o seu estádio em Criciúma, tem mandado seus jogos em outras cidades. O Barra tem mandado seus jogos em Itajaí e o Camboriú tem mandado suas partidas no Augusto Bauer. E o Brusque, no campeonato brasileiro da série B terá que mandar seus jogos fora de Brusque por conta que seu estádio não tem capacidade superior para 10 mil torcedores. A possibilidade mais concreta é que o clube possa alugar o Orlando Scarpelli. Conversações entre as diretorias já foram feitas.

Um dos destaques

Desde que chegou ao Avaí, em junho de 2021, o colombiano Copete é um dos destaques do atual time do Leão. Na segundona do brasileiro na temporada passada, o atacante foi o artilheiro do time, ao lado de Getúlio, com sete gols marcados. Sendo assim, a diretoria azurra se agilizou e renovou o contrato do colombiano até o final de 2023. Com boa participação na temporada passada, Copete recebeu sondagens de vários clubes brasileiro, mas resolveu fincar os pés na Ressacada pra mais uma temporada.

Bola nas redes
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Figueirense e Avaí chegam para mais um confronto neste próximo sábado(26), no Orlando Scarpelli para a disputa do clássico dos aflitos. O que se espera deste jogo é um equilíbrio de forças e a expectativa de um bom jogo. Porém, pelo que vem fazendo os dois times o torcedor irá à campo com a pulga atrás da orelha. Será um jogo aonde o tropeço de um dos dois times poderá até mesmo colocar um dos clubes na segundona catarinense. Pensem no tamanho do “pepino” que os treinadores terão em suas mãos para esta peleja. E não me venham com meias palavras ou justificativas, o que o torcedor quer ver é bola nas redes seja lá de quem for.

Plantando tudo dá

Que o torcedor brasileiro é exigente em tudo, e principalmente no comando de seus times, isso é claro. Um dos times de maiores torcidas no futebol do Brasil acabou de importar mais um treinador português. O Corinthians encerrou a sua busca pelo seu comandante e anunciou o português Vitor Pereira. Depois que grandes navegadores portugueses que desbravaram mares, como Pedro Alvares Cabral, Vasco da Gama e Bartolomeu Dias, no futebol, ai já em terra firme, Jorge Jesus abriu um grande leque para os treinadores portugueses em terra brasilis. E por aqui, plantando tudo dá.

Momentos nauseabundos

Tanto Figueirense quando o Avaí passaram pelo primeiro teste na Copa do Brasil. Vamos começar pelo primeiro jogo: É inaceitável que o alvinegro tenha levado sufoco de um time tão modesto e limitado como o Lagarto e que poderia ter vencido a partida. Refazendo os erros que vem praticando no catarinão, o empate sem gols em Sergipe pode ser considerado um milagre. Oh joguinho sofrível de se assistir. Já mais tarde, a noite, foi a vez do Avaí que não teve vida fácil e graças ao bom goleiro Douglas  que foi o destaque do jogo com belas defesas e ao atacante Muriqui conseguiu se classificar. Aliás, Muriqui mesmo estando “fofinho” tá jogando muito mais que os “fininhos”. Os dois times daqui vivem momentos nauseabundos, e é nesse ambiente que irão se digladiar neste próximo sábado.

Bem me quer, mal me quer
  • E aquele jogador que faz sucesso com as mulheres em uma certa casa noturna de nossa cidade, esta transformando o seu ap num verdadeiro “abatedouro”, é o que dizem … E eu digo mais, quem tudo quer acaba sem nada nas mãos. Chega leve e sempre.
  • Ronaldo, o fenômeno, é dono de dois clubes de futebol. O Cruzeiro e o Valladolid(Esp) Só que o “fofucho” pode acabar na prisão já que ele esta sendo acusado na justiça por falta de pagamento de pensão alimentícia de um dos seus filho de 16 anos.
  • A saudade é muito grande do meu bom amigo Miltinho Cunha, que morreu em casa, na última semana. Advogado, escritor, humorista, Miltinho era sem sombras de dúvidas um dos grandes representantes legítimo do gozador ilhéu. Um autentico manezinho.
  • Olhando alguns jogos dos clubes de nossa região é visível perceber que muitos jogadores não possuem condições de vestirem as tradicionais camisas destes clubes. Mas, eu não culpo estes “pé de rato”, e sim quem os contratou.
  • Com as classificações asseguradas, o Avaí embolsou além dos R$ 1.090 mi inicial, mais R$ 1.190 mi pelo empate contra o URT. Já o Figueirense além dos R$ 620 mil, também embolsou mais R$ 750 mil diante do Lagarto. É a faixa de premiação da Copa do Brasil.
Cartão rosa/vermelho

Cartão rosa para o meu bom amigo Sabarah. Um ex-jogador de futebol profissional que nasceu no bairro Coloninha, que defendeu as cores de Figueirense e Avaí, que foi o criador do grupo musical Senti Firmeza e que honrou os catarinenses mostrando a sua arte de bem cantar no The Voice Brasil.

Cartão vermelho para o disparate da Câmara de Vereadores de Palhoça em aprovar o projeto de lei de autoria da mesa diretora daquela casa em aumentar o salário do prefeito, em mais de 43% só para beneficiar a alta-roda de certos cargos funcionais, tanto dentro da prefa, quanto da Câmara, que não podem receber salários acima do prefeito. É uma medida que irá beneficiar gente da base do alto funcionalismo. Diz o Eduardo que é contra esse reajuste e que irá vetar. Só o tempo dirá.

Pensamento do Bambi

Se não fosse pra comer de madrugada não teria lâmpada na geladeira.

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