Que estamos passando por um momento difícil em Santa Catarina, no Brasil e no mundo isso é fato, e principalmente no setor de entretenimento, o que não deixa o futebol longe dessa triste realidade. A vontade de muitos é fazer com que esse esporte, que é a nossa grande paixão, volte o mais rápido possível. E por conta disso o presidente Jair Bolsonaro encontrou um parceiro quando o assunto é questão esportiva durante essa pestilência. O técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, tem sido o aconselhador desportivo do nosso presidente da República e já se manifestou contrário à ideia de retomar com o futebol. Esse foi o conselho que o técnico deu a Jair Bolsonaro.
Boi Bandido
Quando ele nasceu em Araranguá, em 19 de junho de 1988, as pessoas da cidade do sul do estado de SC o conheciam apenas pelo nome de Aloísio dos Santos Gonçalves. Tempos depois, jogando como jogador profissional, passou a ser reconhecido como Boi Bandido, desfilando o seu vistoso futebol por campos brasileiros. Depois de uma breve passagem pela Chapecoense, foi transferido para o Figueirense, clube onde ganhou o apelido, sendo vice-campeão estadual em 2012. Depois de passar por aqui e no São Paulo, o jogador tomou uma decisão difícil em se transferir para a China em 2014. Agora chamado de Luo Guofu, o atacante do Guanghzou Evergrande é convocado pela primeira vez para defender a seleção chinesa. Aloísio será o segundo brasileiro e o terceiro estrangeiro a defender a seleção da China na história.
Sinônimos de ídolos
O torcedor alvinegro que é apaixonado pelo clube aprendeu a admirar e respeitar dois ex-jogadores que agora estão trabalhando no clube fora das quatro linhas. Tratam-se de Fernandes e Luciano Sorriso, dois grandes nomes que defenderam a camisa alvinegra e foram exemplos dentro e fora de campo, tornando-se símbolos e sinônimos de ídolos. Com o retorno de Sorriso ao Scarpelli, o então gerente de futebol Fernandes passa para o cargo de assessor da presidência, e Luciano chegou para ser o novo executivo de futebol. Dois nomes que se identificam com o clube.
Professor Jaelson
Longe de uma definição do governo do estado em permitir a volta do futebol profissional nos estádios catarinenses, o Avaí, em conjunto com o seu preparador físico Jaelson Ortiz, mesmo em período de isolamento, vem treinando forte com disposições ideais para o retorno da prática do futebol assim que os nossos regentes estaduais e brasileiros chegarem a um denominador para reiniciarem os treinos e os campeonatos estaduais. Nesse período de quarentena o professor Jaelson aproveitou para fazer cursos a distância. Jaelson Ortiz, aos 36 anos é doutorado em Ciências do Esporte pela UFSC. Um dos poucos no Brasil com o título de doutor na área de preparação física.
Ninguém é campeão
Durante esta praga que está deixando a metade do nosso planeta estatelado, nos deixando em uma clausura forçada, não tem ninguém que se atreva a falar de certezas para o nosso futuro. Seja na área econômica, saúde, educação e o futebol não é diferente. Ninguém está escapando dessa situação angustiante, tão pouco o futebol. Por aqui, para definir quem será o grande campeão estadual de 2020, ainda faltam se enfrentar: Avaí e Chapecoense, Figueirense x Juventus, Marcílio Dias x Criciúma e Brusque x Joinville. Enquanto o profeta Moisés bater o pé e nada liberar, ninguém retorna aos gramados, e me arrisco a dizer não antes de junho. Sendo assim, ninguém é campeão em 2020.
A quebradeira tá geral
Tem certas atitudes dos nossos governantes que fica difícil de entender o porquê. A quebradeira tá geral, e muita coisa ainda está por vir daqui pra frente. Alguns comerciantes já fecharam suas portas, em outras palavras não irão suportar os prejuízos e nesse sentido muitos donos de quadras esportivas, principalmente as de gramado sintético, estão contestando a decisão do governo estadual que não abre mão de liberar o bom e saudoso Fut-7. Enquanto esse governo não ouve as reivindicações dessa classe, o mesmo libera outros esportes, como o basquete, vôlei, futvôlei. Ao passo que proprietários dessas quadras estão sofrendo as consequências com suas empresas fechadas, tendo que demitir todos os funcionários. Tenho uma ideia para eles levarem ao profeta Moisés. Se o futebol é com os pés, dessa forma que passem álcool gel nas chuteiras.
Drops da arquibancada
- Depois que o presidente da FCF recebeu um telefonema de Carlos Moisés indeferindo o seu pedido, abatido, Rubens Angelotti disse não saber qual o rumo que teremos no futebol catarinense.
- Elementar, meu caro Watson! Quer dizer que Igrejas, shoppings, mercados e supermercados que possuem um contato pessoal enorme podem abrir as suas portas, mas o futebol, se disputado de forma segura, não pode. Interessante isso, meu caro Watson. Não achas?
- Queres conhecer a verdadeira face de um homem? Dê poder a ele. Participei do último programa Palavra do Palhocense, e na entrevista com o prefeito Camilo Martins ficou nítido que o governador Carlos Moisés está se distanciando dos prefeitos que o procuram.
- Continuando sem entendimentos das partes, a FCF e os clubes de futebol de SC terão que optar por fazer demissões em massa de seus jogadores e funcionários.
Cartão rosa/vermelho
Cartão Rosa para o prefeito Camilo Martins, de Palhoça, que não tem poupado esforços para tentar amenizar a situação do povo palhocense em época de coronavírus. Camilo está sendo muito cobrado por nossa cidade não ter ainda um hospital. Infelizmente esse descrédito não é só dele . São de todos os outros prefeitos que ele sucedeu. O homem tá com o pé na estrada atrás de recursos. Não tem hora, não tem dia e não tem tempo que o faça parar.
Cartão Vermelho para a situação insuportável que estão vivendo os donos de quadras esportivas da grande Florianópolis, impedidos de abrirem as suas portas para a prática do saudoso Fut-7. Basta ouvir médicos do esporte , fisiologistas , preparadores físicos e outros que terão as respostas. O governo não ouve as partes interessadas e quem sofre com os prejuízos são os donos dessas quadras, que empregam várias pessoas, e o povo que a dora bater aquela bolinha.
PENSAMENTO DO BAMBI
Lá pras bandas de Brasília escutei essa: “Mito, eu me demito. Moro, já demorou.”
