A fogueira que causou o incêndio nessa quarta-feira (15/1) no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, na área da baixada do Maciambú, em Palhoça, continua dando trabalho aos bombeiros nesta sexta.
Após 16h de combate ao fogo, que iniciou após o descontrole da fogueira acendida em vegetação próxima ao local, o fogo foi controlado. Agora há um trabalho de rescaldo e apagamento de focos menores cerca de 48h após o início do incêndio. O Corpo de Bombeiros Militares teve de empregar equipes por terra e o helicóptero Arcanjo para que esses focos não se tornem novamente um grande incêndio.
Na quarta-feira, a fumaça das chamas ficou tão densa que prejudicou a visibilidade na BR 101 e forçou a Polícia Rodoviária Federal a fechar a rodovia, próximo ao pedágio de Palhoça. O fechamento gerou filas de 13km no sentido sul e 7km no sentido norte.
Todo incêndio no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro é provocado por ação humana, intencional ou não. Cada ocorrência gera uma investigação por parte do CBM. Dessa vez, há a identificação da pessoa que provocou o estrago, ainda que sem dolo. De acordo com ao Polícia Militar Ambiental, que tem batalhão também dentro da área afetada, o homem, que estava em uma casa de recuperação de dependentes químicos, deverá responder à processo crime e infração administrativa ambiental.
Segundo o cálculo da PM Ambiental, a área afetada nessa semana foi de 197 hectares aproximadamente. Porém, o levantamento mostra que foram dois pontos de
A PM Ambiental calcula qual foi a área afetada nessa semana, na mesma parte do parque queimada diversas vezes nos últimos meses (foram 197 hectares).
O IMA (Instituto do Meio Ambiente de SC) ainda não se acertou quanto à colocação de câmeras nessa área do parque – entre a praia da Pinheira, baixada do Maciambú, BR 101 e Guarda do Embaú. A promessa é de que, com uma vigilância constante, as pessoas que ateiam fogo na área sejam identificadas. Somente nesse incêndio houve a identificação do responsável. A última proposta é colocar uma câmera de 360º em uma grande torre no meio do parque. Também ainda não houve grande avanço na retirada dos pinus do parque, que prejudicam fauna e flora nativas e dão mais força às queimadas.
