Segue firme
O Leão foi pelas bandas da BR-101, contornando a rodovia até chegar à bela cidade de Criciúma, para enfrentar um Tigre feroz e com sede de vitória. O time da Ressacada começou o jogo de forma avassaladora, criando quatro chances claras de gol até que Barreto mandou a bola para dentro da rede adversária. O Criciúma teve poucas oportunidades antes de empatar. Na segunda etapa, teve bola na trave, gols desperdiçados e boas defesas do goleiro do Avaí. No final do jogo, o Leão cresceu, venceu a partida e segue firme no G-4.
Situação complicada
E o Figueirense, hein… Só tem dado dor de cabeça ao pobre torcedor alvinegro. É decepção em cima de decepção, sem descanso. O empate em 1 a 1 contra o Confiança, dentro do Scarpelli, foi mais um momento em que o time fez o torcedor sofrer. O treinador Pintado escalou mal, deixando o Confiança dominar o jogo. O Figueira mostrou-se desorganizado, com substituições equivocadas, e quase sofreu uma virada. A situação está complicada na tabela.
Inesquecível surra
A ideia era ir aos EUA em busca do segundo título mundial. Mas, contra o poderosíssimo Bayern de Munique, o Flamengo acabou eliminado nas oitavas de final. Apesar de não alcançar o objetivo, o clube volta para casa com o bolso cheio. Com a participação na elite do futebol mundial, o Flamengo embolsou R$ 153,9 milhões. Se tivesse eliminado o time alemão, o valor seria ainda maior. Cair de quatro para o Bayern é bem melhor do que sofrer a inesquecível surra de 7 a 1 numa Copa do Mundo.
Resumo da ópera
Assim como, ao fim de um campeonato, o time recebe homenagens por sua bravura em campo, o torcedor alvinegro também merece um troféu por sua fidelidade. Foram mais de cinco mil abnegados que invadiram as arquibancadas do Orlando Scarpelli, enfrentando a tarde fria para incentivar o time contra o Confiança. Mas o que viram foi um time gelado, sem autoconfiança, bagunçado, e que se complicou ainda mais na tabela. O resultado frustrante é o verdadeiro resumo da ópera.
Só caiu clube grande
Esta Copa do Mundo de Clubes, realizada nos EUA, mostra o quanto já fomos fortes e respeitados no futebol. Hoje, só encantamos no discurso, porque, na prática, está difícil de ver. Prova disso foi a eliminação do Flamengo diante de um time alemão, repleto de tática e preparo físico. Agora resta ao Palmeiras e ao Fluminense segurar seus adversários, para que os corneteiros de plantão não façam a festa. Até aqui, só caiu clube grande.
Bem-me-quer… mal-me-quer
- Quem é das antigas sabe do que estou falando. Lançado em 1970, o Kichute se tornou a chuteira mais barata e marcante das gerações que cresceram nos campinhos, quadras e ruas. Era titular absoluto nos pés de quem adorava bater uma bolinha.
- Fora das quatro linhas, quem vem se destacando é o treinador Alexandre Lopes. Com vasta experiência como jogador, ele comanda muito bem o Tubarão na segundona catarinense, cercado por uma equipe competente.
- No duelo dos felinos, deu Leão: 2 a 1 dentro do Heriberto Hülse. Teve gol do menino Thayllon, decretando a vitória do Avaí diante de mais de nove mil torcedores. Agora, que venha o Paysandu no dia 5 de julho.
- Esse negócio de tentar segurar resultado não é fácil. Que o diga a Chapecoense, que enfrentou o líder Goiás em casa e levou 2 a 1. É isso que dá tentar apenas administrar o jogo.

Cartão rosa / vermelho
Cartão rosa para os artistas da nossa música, Manoela Lucena e Gazu, que encantam o público catarinense com suas interpretações. Gazu, ícone do Dazaranha, se une a Manoela, sobrinha do inesquecível Daniel Lucena, e juntos brilham nos palcos por onde passam.
Cartão vermelho para essa nova geração do jornalismo nas televisões abertas de Santa Catarina. Alguns conseguem ser piores que a Inquisição, deixando os telespectadores com remorso por terem assistido. A qualidade está fraca demais, e muita gente já desistiu de acompanhá-los.
Pensamento do Bambi
“Nunca reclame por estar envelhecendo. Nem todo mundo tem esse privilégio.”