Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na sexta-feira (13/5), pelo IBGE, mostram que o desemprego no país atinge 11,1% da força de trabalho brasileira.
Em Santa Catarina a taxa é menos da metade da média nacional, 4,5%, resultando no menor percentual entre os estados. Santa Catarina (88,2%) também foi o estado com o maior percentual de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (1,86 milhões de pessoas).
Os números – referentes ao primeiro trimestre de 22 – detalham que que no estado catarinense há 5,064 milhões de pessoas em idade de trabalhar, das quais 3,990 milhões estão na força de trabalho efetivamente. Dessas, 3,8 milhões estão empregadas, o que resulta na taxa de 4,5% de desemprego em SC.
Nacionalmente a taxa de desocupação ficou estável em 26 unidades federação frente ao trimestre anterior, refletindo a estabilidade da taxa média no país (11%). Com estabilidade em quase todos os estados, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (17,6%), de Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%). Além de SC, as menores taxas de desemprego foram em Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).
O número de pessoas ocupadas no país ficou em 95,3 milhões, composto por 67,1% de empregados, 4,3% de empregadores, 26,5% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,0% de trabalhadores familiares auxiliares.
Segundo a Pnad, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2.548. Este resultado apresentou aumento em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.510) e redução em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.789).
As análises apontaram diferenças no nível da ocupação entre homens e mulheres, ou seja, a proporção de homens com 14 anos ou mais de idade trabalhando era superior ao de mulheres deste mesmo grupo etário também trabalhando. No 1º trimestre de 2022, o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 65,7% e o das mulheres, em 45,3%.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br