Santa Catarina terminou o ano de 2019 com o desemprego em queda. Dados da Pnad Contínua, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (14/2), apontam que o estado teve uma taxa de desocupação formal de 5,3% no quarto trimestre do ano passado, a menor do Brasil.
O número representa uma queda em relação ao terceiro trimestre, quando o índice estava em 5,8%. O indicador é consequência da alta geração de empregos no ano passado, quando o estado teve um saldo positivo de 71,4 mil vagas formais. O resultado foi o melhor dos últimos nove anos.
Na média anual, Santa Catarina também teve a menor taxa (6,1%), seguida por Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, todos com 8,0%.
Outro dado positivo para SC foi a taxa de informalidade na economia, que também é a menor do Brasil, com 27,3%, enquanto a média nacional foi de 41,3%. Já a subutilização do trabalho catarinense é de 10,2%. A subutilização é uma taxa composta por desalentados (quem quer trabalhar, mas não procurou emprego no período), aqueles que procuram emprego e trabalhadores subocupados (quem trabalha menos horas do que prefere).
Cenário nacional
A taxa de desemprego do país no 4º trimestre de 2019 foi de 110%, caindo 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,6%), houve queda de 0,6%. Já a taxa média anual recuou de 12,3% em 2018 para 11,9% em 2019. A queda taxa média de desocupação ocorreu em 16 estados.
Apesar da queda no desemprego, em 2019, a taxa de informalidade – soma dos trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar – atingiu seu maior nível desde 2016 no Brasil (41,1%) e também em 20 estados.
A taxa média anual de subutilização de 2019 ficou em 24,2%, pouco menor que a de 2018 (24,3%). O número de desalentados no 4º trimestre de 2019 foi de 4,6 milhões de pessoas de 14 anos ou mais.
Já o percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 74% do total de empregados no setor privado do país. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,7%), Paraná (81,2%) e Rio Grande do Sul (80,7%) e os menores, no Maranhão (47,2%), Piauí (52,5%) e Pará (52,6%).