Em abril de 2020, o comércio varejista no Brasil recuou 16,8% frente a março, na série com ajuste sazonal, queda mais acentuada da série histórica iniciada em janeiro de 2001, refletindo os efeitos do isolamento social. Santa Catarina foi o estado que apresentou a menor retração, com -4,3% de taxa de variação do volume de vendas.
O boletim da pesquisa mensal do comércio foi divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (16). Os dados mostram que SC também teve a menor taxa de queda no comércio varejista ampliado – índice que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção -, de -1,9%, enquanto que no Brasil a queda média chegou a -17,5%.
Supermercados tiveram alta
Segundo o instituto, em SC a maior queda dentro do setor de varejo foi o segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com -55% no volume de vendas; seguido por artigos de uso pessoal e doméstico, com -50%.
Já o setor de supermercados apresentou aumento de vendas em Santa Catarina, com uma média de 13,6% de vendas a mais do que em março.
Comércio Varejista | Volume de vendas (%) |
Combustíveis e lubrificantes | -23,9 |
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo | 13,6 |
Tecidos, vestuário e calçados | -44 |
Móveis e eletrodomésticos | -16,4 |
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos | -4,3 |
Livros, jornais, revistas e papelaria | -74,3 |
Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação | -55,6 |
Outros artigos de uso pessoal e doméstico | -50,6 |
Veículos, motocicletas, partes e peças | -47,2 |
. Material de construção | -10,8 |
Variação do volume de vendas para atividades varejistas em abril de 2020 em Santa Catarina – Fonte: IBGE
Nacionalmente, a série com ajuste sazonal na passagem de março para abril de 2020 teve quedas em todas as oito atividades pesquisadas: Tecidos, vestuário e calçados (-60,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-43,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-29,5%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-29,5%), Móveis e eletrodomésticos (-20,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-17,0%), Combustíveis e lubrificantes (-15,1%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-11,8%).
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