A seca prolongada na região Sul provocou um prejuízo de R$ 15,4 bilhões de 2019 a 2020 aos três estados. Um estudo da Confederação Nacional dos Municípios mostra que o estado mais afetado foi o Rio Grande do Sul, com perdas de R$ 14,4 bilhões.
Em Santa Catarina o total de prejuízo calculado em relação à seca foi de R$ 989,9 milhões. O setor agrícola catarinense foi o mais afetado, com R$ 828,8 milhões de prejuízos, correspondendo a 83,7% do valor total;
seguido da pecuária, com R$ 150,2 milhões, correspondendo a 15,1%; e do serviço de abastecimento de água, com R$ 5,2 milhões, correspondendo a 0,53%.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), muitos pequenos agricultores perderam mais de 60% de seu plantio, em especial a colheita de milho.
O documento da CNM ainda afirma que “a Região Sul não está acostumada com a seca”, e é necessário buscar mecanismos para conviver com seus efeitos negativos. De acordo com o estudo a seca nos últimos 12 meses foi pior, em termos financeiros, dos que as estiagens entre 2012 e 2019.