O Tribunal de Contas do Estado (TCE) está questionando a escolha do local para a construção de um hospital em Palhoça, diante da falta de estudos detalhados no projeto. De início, a unidade era projetada no bairro Pagani.
Em 21 de dezembro o conselheiro Luiz Eduardo Cherem determinou a suspensão da desapropriação e uma audiência entre as partes sobre a compra, para que o prefeito, Eduardo Freccia, e a Secretária de Saúde do Estado, Carmen Zanotto, deem explicações a respeito.
O questionamento do relator envolve o repasse de R$ 5 milhões para desapropriação de parte da área de 229 mil m² no bairro Nova Palhoça, em local com vegetação nativa. Segundo a decisão há áreas livres no entorno, nas proximidades da Avenida Vidal Procópio Lohn, esquina com a Rua Projetada (extensão da Rua Rubi).
O conselheiro ressaltou a inexistência de evidências que comprovem a idoneidade do imóvel destinado à desapropriação. Além disso, questiona a necessidade real de um novo hospital na cidade e pede que o município forneça estudos comprovando a demanda não atendida para justificar a construção. A cidade tem 222 mil habitantes e os atendimento de média e alta complexidade precisam ser feitos nos outros hospitais da Grande Florianópolis.
Uma audiência a respeito está marcada para 24 de janeiro. Em nota, a Prefeitura de Palhoça afirma que está analisando as alegações para fornecer os esclarecimentos ao TCE dentro do prazo legal. A SES também afirmou que só vai se manifestar nos autos do processo e não à imprensa.
Acompanhe notícias de Palhoça pelo canal do Whatsapp