Tendência de queda nos preços é interrompida em julho

    Inflação em Florianópolis sobe 0,37%, impulsionada por transportes e habitação

    Após um primeiro semestre de quedas e até uma deflação em junho (-0,11%), os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis voltaram a subir em julho, registrando um aumento médio de 0,37%. Os principais responsáveis pela alta foram os setores de transportes (1,8%) e habitação (0,42%).

    No setor de transportes, os carros novos foram os grandes impulsionadores, com um aumento de 3% nos preços, seguidos pelas tarifas das passagens aéreas, que subiram 2,27% devido à maior demanda no período de férias escolares. A gasolina também apresentou uma leve alta, enquanto o diesel e o etanol se mantiveram estáveis.

    Já no setor de habitação, os aluguéis e taxas associadas registraram uma elevação de 0,93%, seguidos pelo gás de cozinha, que teve um aumento de 0,31%.

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    Comparando com o mesmo período do ano anterior, a inflação de julho de 2023 foi maior que a de julho de 2022, quando houve uma deflação de -0,22%. Isso ocorreu principalmente devido ao fim do efeito das medidas do governo federal para redução de impostos sobre combustíveis e energia no período pré-eleitoral de 2022. Com isso, a inflação acumulada nos últimos 12 meses subiu para 3,82%, enquanto o acumulado desde janeiro de 2023 está em 3,43%.

    O setor de alimentos e bebidas, que representa mais de 40% do orçamento das famílias, ficou praticamente estável em julho, contribuindo menos para a variação do índice inflacionário.

    Os dados são provenientes do Índice de Custo de Vida (ICV), calculado pela Esag/Udesc.

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