A Câmara de Vereadores de Florianópolis, prestes a votar a cassação do vereador Maikon Costa (PSDB) nesta quinta-feira (21/11), se deparou com mais um elemento desfavorável ao já enrolado parlamentar. O Ministério Público de Santa Catarina entrou em contato com a câmara solicitando informações e pedindo a retirada de Costa da comissão de defesa dos direitos da mulher e igualdade de gênero. O motivo? Há quatro boletins de ocorrência, de duas mulheres diferentes, contra o vereador justamente por violência doméstica, com enquadro na Lei Maria da Penha. Os casos foram relatados em 2008, 2009, 2014 e 2015. Já em plenário se discutiu e votou a cassação do vereador por quebra de decoro parlamentar. Costa é acusado da prática de rachadinha (pegar parte do salário de assessor) e também de ofender servidora efetiva da casa, quando tentou mudar seu voto favorável ao polêmico aumento de auxílio-alimentação. Houve também episódio em que chamou a Câmara de Florianópolis de “prostíbulo”, em entrevista para rádio. Apesar de todas as denúncias e clima desfavorável, Costa conseguiu escapar da cassação na sessão desta quinta. Foram 13 votos favoráveis, porém eram necessários 16 (maioria qualificada). Cinco vereadores votaram contra e três se absteram. Costa se diz perseguido e nega todas as irregularidades.
Vereador de Florianópolis escapou da cassação, mas tem novas denúncias por violência doméstica
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